7 de fevereiro de 2010

e l i x i r



“Amor não é amor que se altera quando encontra alteração ou uma marca rígida que aparece numa tempestade e nunca se abala.
O amor não se transforma de hora em hora, mas surge mesmo a beira da morte”.

[ William Shakespeare ]


É frustante não ter procurado um amor e quando se é tarde demais descobrir que ele estava lá o tempo todo. Mas quando se teve a esperança de que era amor, de que se vivia amor e no final não foi real, pelo menos não há o arrependimento de não ter tentado. E é claro, fica a esperança de ele ainda vir um dia não muito distante montado em um cavalo branco ou mesmo entrando apressado em uma lanchonete derrubando café em você numa segunda-feira. Por todos esses motivos, por não ter nada a perder e já ter ganho muito, é bom me sentir feliz agora. Não felicidade exagerada e exuberante, mas calma e leve, como há a muito tempo não sentia.

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