29 de dezembro de 2014

Buzz zz z zzz

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Não me permitir voar,
não me permitir flutuar quando eu bem quiser,
não seria justo: não me permitir viver.
E se eu precisasse dizer,
enfrentar,
talvez até sentir o medo todo de novo,
eu aceitaria novamente.

Eu não seria quem eu sou hoje sem todo o esforço,
eu poderia culpar a sorte,
mas eu sei que não.

Dependeu só de mim sair do casco rígido e forte,
enfrentar o meu gigante que é tão pequeno para os outros.
Dependeu só de mim abrir as asas frágeis
e voar até saber que consegui.