22 de junho de 2013

Primeira noite de inverno

Poucas coisas tem tanto efeito em mim quanto um céu cheio de estrelas depois de uma tempestade somado ao ar frio de inverno congelando as narinas e reanimando os pulmões. Abro a janela querendo ser invadida pela madrugada. Simulo uma queda livre do céu negro até as pequenas luzes na cidade, um mergulho em espiral e volto a subir, os braços buscando um pouco mais do espaço, do infinito.

Estou pronta pra dormir - e acordar em um universo paralelo, em que ainda estou voando sem destino pelo espaço.


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