15 de setembro de 2009

Sabes que eu espero,


tenho um fio de certeza que sabes. Que um dia você acorde desse seu sonho tão cheio de cores, e me veja aqui, na mesmice do preto e branco que apavora todos os mortais, inclusive eu. Eu sinto a vontade que tens, que se agarra a qualquer rastro irreal de estrela, e que chega a luz irritante da manhã ofuscando a tua íris, trazendo a realidade nua e crua que faz tremer de medo até o mais forte na terra. Queria te puxar da beira para que sentisse a força que você me traz. Mas eu sento e espero, como uma morta de sede em frente a pedra, rezando baixo na esperança de ver a água brotar do nada. Se tu me prometesse o dobro dos teu dias, eu te prometeria o dobro da minha felicidade. Eu sorriria tanto e com tal força se você pudesse enxergar a mesma luz que eu enxergo em ti. E assim se constrói a vida, de esperanças e desejos. Se não, de que adiantaria viver? Eu espero o meu milagre por inteiro.



Diazinho bom hoje *-*

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