24 de março de 2010

Cuidado, tinta fresca.




Já percebeu de quantas cores eu me fantasiei de uns tempos pra cá? Quantas músicas eu fiz, quantos poemas te recitei ao pé do ouvido? Você dormiu por tanto tempo que eu vacilei em checar sua respiração de hora em hora. Eu estava ali do seu lado e parecia que um labirinto te escondia. Eu só enxerguei você, não vi labirinto algum e ele de fato SEMPRE existiu. Sou uma pessoa que me apego tanto ao irreal que quando dou por mim o verdadeiro me acorda como água gelada. O que você faria se alguém dissesse que não te ama, que não sabe se vai te amar, que não sabe nem quem é você e te trata como uma estranha superficialidade? Pois é, em situações assim eu vou em frente e, consequentemente, morro na praia.

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