...Psycosocial/Slipknot dentro do ônibus barulhento, a música no máximo, a ponto de estourar meus tímpanos. Olhei pro cara da frente que tentava contar vantagem pra garota, olhei pra outra menina em pé do meu lado tirando a blusa comprida naquele calor de respiração forte e saltitando pra chegar mais perto de um rapaz... Tanta gente querendo atenção, fazendo malabares sociais por tão poucas migalhas, e algumas vezes, esforços em vão. Ninguém repara. Eu quase pulando do banco, essa música sempre me faz sorrir sozinha... Olhei pra janela, escuridão e chuva, e do meu lado uma menina dormindo e sacudindo a cabeça no metal do banco... olhei de volta pro interior do ônibus... Deu quase vontade de gritar pra todo mundo: "Essa é música é foda! Se vocês pudessem ouvir também, não estariam assim... estariam com a alma cheia de fogos de artifício agora..."
29 de março de 2011
27 de março de 2011
Caro leitor,
Escrito na pedra II
Escrito na pedra I
22 de março de 2011
Toda folha elege um alguém que mora logo ao lado
21 de março de 2011
Quando isso acontece com a gente,
eu me imagino em outro lugar e penso se seria diferente.
Sou eu mesma que escolho pensar que tenho alguém pra mim. Isso não é verdade. Eu não estou jogando flores pro alto, são pedras e elas estão voltando todas na minha direção... Cada pedaço dos nossos dias está caindo e abrindo buracos aos meus pés. O brilho dos nossos olhos não reflete a mesma visão... Você está me vendo aqui?
Me diz...
O que tem dentro da sua cabeça? Eu só quero saber...
Saber se eu estou ai dentro ainda, se o coração bate forte...
A sua arma fere a mim e a você, e o ciclo parece não ter fim!
Só quero paz no fim do meu dia, e fico guerreando justo com você?
Eu não presto e você não vale nada... se lembra como isso fazia sentido quando começamos?
Saber se eu estou ai dentro ainda, se o coração bate forte...
A sua arma fere a mim e a você, e o ciclo parece não ter fim!
Só quero paz no fim do meu dia, e fico guerreando justo com você?
Eu não presto e você não vale nada... se lembra como isso fazia sentido quando começamos?
17 de março de 2011
Harley Quinn vs. Harleen Frances Quinzel
Eu dou risada, conto piada, tudo é muito bom e não há nada de errado no mundo. Alguma coisa pode estar desabando em mim, mas não se preocupe de jeito nenhum... Agora, caso eu me cale, é porque as coisas estão realmente no limite da minha própria sanidade.
Quando eu parar de contar piadas e deixar de sorrir por muito tempo é porque eu preciso de algo, e esse algo eu não consigo e não depende de mim...
Ás vezes eu só peço ajuda sem pedir.
Eu paro o meu dia pra te ouvir falar.
Eu quero pular, mas metade de mim diz pra não te assustar... e eu continuo agindo como se não pudesse ser atingida...
Quando eu parar de contar piadas e deixar de sorrir por muito tempo é porque eu preciso de algo, e esse algo eu não consigo e não depende de mim...
Ás vezes eu só peço ajuda sem pedir.
Eu paro o meu dia pra te ouvir falar.
Eu quero pular, mas metade de mim diz pra não te assustar... e eu continuo agindo como se não pudesse ser atingida...
16 de março de 2011
É estranho
14 de março de 2011
Vento no início de mais um dia
Não sei o que me persegue mais: garotos complicados ou a minha vontade de protegê-los. Eu não sinto gosto no comum, isso realmente acaba comigo. Talvez eu deveria parar de enxergar tantas qualidades... afinal, eu sendo tão simples e desenrolada ninguém acaba entendendo mesmo.
O pior é que eu nunca escolhi, acaba sendo como um ímã...
O pior é que eu nunca escolhi, acaba sendo como um ímã...
13 de março de 2011
Como troco a cor do mundo?
Eu sei o que encontrei. Só falta atravessar a rua e pegar a mão, mas tem tanta gente passando, chamando, pedindo, sorrindo e chorando... A minha droga é a esperança. O desejo é o meu remédio. O efeito colateral é esse palpitar do coração, sentimento de aperto de querer te dar o mundo e estar aqui, longe e com a cabeça cheia de sinais. Malditos semáforos amarelos, a minha atenção está ali do outro lado da rua...
11 de março de 2011
Ter
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