24 de maio de 2016

Mirrors II

Conheça a si mesmo. Torne isso a sua missão. Faça disso a coisa mais preciosa que tens. Conheça o seu corpo, todos os detalhes. Entenda seus sentimentos. E entenda como eles funcionam. Ao que eles reagem? O que move você? O que te paralisa?

Converse consigo mesmo. Procure se conhecer, ainda que seja mais fácil e rápido entender os outros. Volte seus olhos para si, ainda que seja mais fácil se esconder.

Descubra pelo que o seu coração bate de verdade. Tente sentir as coisas com o seu coração. Não deixe que te digam ou que te ensinem sobre o que você deve se importar.

Não deixe que te digam o que comprar.
Não deixe que te digam o que combina com você.
Não deixe que te digam a quem deve amar ou deixar para trás.
Não deixe que você mesmo se boicote.
Nunca deixe que alguém te diga o que é importante pra você.

Todos estão perdidos. Mas se você se encontrar dentro de si, nunca mais se sentirá sozinho.


2 comentários:

  1. Tudo se torna mais misterioso ainda quando o teu "eu" é conhecido e está adormecido. (Não importa o motivo) Algo deu muito errado para ele guardar-se.
    Penso que para muitas pessoas, além de compreender-se é necessário redescobrir-se, reencontrar aquele ser-humano em miniatura que vivia em seu interior e sabia exatamente o que lhe fazia feliz.

    Ao compreender esse conceito, será natural não dar importância ao que aparece no lado de fora dos olhos. Tampouco ao que é sugerido por terceiros. Nostalgia é uma palavra bonita demais para associarmos apenas a tecnologias e costumes 'antigos'.

    Lembro que eu era pequeno e gostava de observar a chuva do vidro, apreciando cada deslize das gotas... aquilo me deixava feliz, me fazia esquecer dos demais pormenores da vida e durava uma eternidade!. Hoje a lista de pré-requisitos para trazer o mesmo sentimento parece infindável, indefinida, confusa. Os momentos felizes passam a ser curtos demais, as vezes superficiais.

    Não quero que o todo detenha uma importância maior que o particular. Se algo mudar muito a minha concepção de vida mas for suficiente para me fazer experimentar novamente a observação da chuva, quero para mim.

    Já experimentei essa sensação depois de "velho", foi uma amostra grátis de uma vida fantasiosamente perfeita. Ainda não sei concluir se fez bem ou mal para mim. Outrossim, se tivesse a oportunidade, experimentaria tudo novamente. E de forma mais inteligente para nunca acabar.

    Att

    O outro lado da vida.


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    PS:. Sem justificativas de participação, ainda.

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    1. Quando somos pequenos o mundo tem tantas coisas novas para nossos olhos e sentidos que tudo parece muito mais especial. Mas o mundo ainda é o mesmo e somos ainda os mesmos pequenos de antes. O que mudou, então, foi nosso olhar.

      Talvez encontremos as antigas sensações não na fantasia, mas sim em realizar de fato experiências boas. Talvez.

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