29 de novembro de 2009
27 de novembro de 2009
25 de novembro de 2009
É disso que eu
sempre tive medo. E como o medo fascina. Não se tem vida bem vivida no conforto do nada. Assim, quem muito tem é porque nada é seu, todo o seu afeto é derramado em outro alguém. Esse, do mesmo modo é tão feliz por ter o amor de alguém, que era de alguém mas agora lhe deu. O resumo de tudo isso, confuso confuso é que se é feliz quando tudo o que se tem no coração não pertence a si mesmo. O amor vem devagarinho como quem não quer muito espaço, isso se chama humildade. O amor vem com cuidado pra não machucar cicatrizes recentes sobre a pele, isso se chama sutileza. O amor vem e vai como um tornado deixando marcas por onde passa, isso se chama paixão. E agora, com as mãos na cara como quem leva um susto eu assumo: o amo e não mais viveria sem ele. Não sem arrebentar todos os alicerces que já foram construidos. A partir de agora e em diante, não posso mais voltar e dizer: quero parar por aqui, vou voltar a minha vidinha mediocre de quem não destina o coração que tem. Não posso mais, não sem ter que arrancar o teu sorriso que me acalma a memória, não sem sentir saudade da sua fúria que me explode os nervos e me deixa tão viva, não sem voltar a poeira seca depois de conhecer a pele mais macia que qualquer coisa, não sem deixar pra trás o que se chama de amor, o que eu chamo de minha peça perdida, a que faltava pra me completar... Não posso mais dizer que não quero se eu quero tanto, e cada vez mais parece que você quer o mesmo.
Mais que nunca e sempre aumenta, eu amo você.
E é incrível como esse filme me dá uma sensação de "estão contando minha história...". São poucos os filmes que eu gosto tanto.
15 de novembro de 2009
Deixa.. deixa...
14 de novembro de 2009
Você passa a vida
fazendo tudo correto e de repente te jogam de lado. Não há briga, não há choro, nem maldade na ação. É surda e mútua. Você só consente e concorda para o bem e a felicidade de todos. Afinal você fez sempre tudo pelos outros, sempre se adaptou as situações que os outros criaram, pra quê querer um pouquinho pra você agora, não é?
12 de novembro de 2009
Me lembro,
ainda não me permiti experimentar tudo mas do pouco que me lembro me sinto bem. Eu acordei a pouco tempo e das coisas mais gostosas do início do dia são o seu cheiro bom de shampoo no cabelo, a pele mais macia do qualquer uma que eu já senti, o sorriso com covinha e o olhar profundo como se me embriagasse e me deixasse tonta. Quem te mandou pra me deixar assim, tão desvairada e louca pra ser feliz?
7 de novembro de 2009
Confiança
ainda é mais importante quando há tanta falta dela no mundo. Eu mesma não sobreviveria muito tempo se não tivesse no que/em quem confiar. Acho que isso, pra mim, é uma necessidade. De uns tempos pra cá descobri que não sou tão "durona" quanto achei que fosse, e sou mais carente do que eu me permitiria, mas só se confia quando se enxerga algo mais que nos deixa seguros. A maioria das pessoas quando lê confiança, já pensa na relação da palavra com "traição", sendo que o que eu tô pensando agora não tem nada a ver. Só se conta um segredo quando há confiança, só pedimos um favor importante quando há confiança, só nos deixamos levar por quem nos transmite confiança, só nos apegamos ao que confiamos. Esse é o sentido que penso, e a relação com a palavra nesse momento eu diria que é ter "fé" nas pessoas que a gente ama.
E eu tenho tanta fé em ti, que pra mim é uma necessidade colocar um sorriso no teu rosto.
6 de novembro de 2009
Tempestades
Sempre gostei de uma boa chuva, muito vento e a sensação de que não podemos controlar tudo. Não tem coisa melhor do que uma noite de temporal pra limpar as coisas e começar um tempo novo. E é isso que tá faltando pra todo mundo: uma balançada na realidade pra descobrir que não se pode tudo, não se pode controlar o que não está no nosso alcance e nada melhor do que cair pra levantar e construir de novo. Se você for bom em algo sempre vai ter alguém pra te apoiar. Nascemos sem nada, então tudo que nos é tirado é porque um dia nos foi dado quando precisamos. Nada de regras, é só deixar levar :D
4 de novembro de 2009
Não-mesmo
Impertinência vira meta e a irritação se faz ar.
Banido de seu pedestal dragado e roto afinal.
Quem apanhou, sabe se defender.
Um punhal veloz.
O sangue espesso se recusa a jorrar.
Nem vi chegar.
As marcas ficam pra poder me lembrar.
E tentou, e tentou, ela tentou continuar.
Se empenhou pra não desanimar.
Lucidez não tarda a chegar, e finalmente se arrependeu.
Não devo lembrar que esse lugar ainda é meu.
Anos vão passar, mas quem ouviu não esqueceu.
Infelizmente precisou pagar pra ver.
Sem mim você não é completa.
Não.
[ Meu Lugar - Envydust ]
2 de novembro de 2009
Eu corro
e eu caio e eu vejo você na minha frente a metros e metros de distância e tento pegar a sua mão e tento te dizer o quanto eu senti sua falta quando havia dificuldades e eu grito e descubro que minha voz não sai e eu não vejo mais ninguém e perco você de vista e me sinto sozinha como se aqueles metros se transformassem em espaço infinito e vazio e sinto um nó na garganta e meus olhos começam a se encher de água e eu não pisco porque espero esse sentimento passar e porque quero dizer "não chorei nada" e eu vim aqui pra você arrancar esse espinho e você surge de novo a quilômetros de distância e não me ouve e não me vê porque eu estou tão atrás e surgem outras pessoas que me empurram e me derrubam no chão e eu sinto a poeira seca nos olhos que jorram lágrimas sem minha vontade e sinto dor nas mãos pisoteadas querendo ser puxada com a mesma força de quem protege com o corpo pra força da onda não bater.
Chuva...
Bom?
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