2 de abril de 2009

Do que eu pensava

Mesmo o sono vindo, tarde que seja, ainda tem os sonhos. E isso eu não posso controlar. Até sinto alívio porque dos sonhos ninguém tem culpa, ninguém é crimonoso, ninguém é infrator. É a linguagem muda de todos os acontecimentos do dia, talvez das semanas, dos últimos tempos. Até dos pensamentos ousa-se apoderar, impedir, neutralizar; mas mesmo que eu não queira, eu ainda quero. Não que isso pretendesse fazer sentido, é só que é bem maior e incontrolável do que se pensa.

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